queda de 27% nas opera\u00e7\u00f5es de exporta\u00e7\u00e3o<\/a><\/strong>\u00a0com a troca do modal rodovi\u00e1rio pelo ferrovi\u00e1rio. Custo de produ\u00e7\u00e3o cai de R$ 4,9 bilh\u00f5es para R$ 3,7 bilh\u00f5es no Paran\u00e1 (-23%). E de R$ 3,8 bilh\u00f5es para R$ 2,6 bilh\u00f5es (-32%) no Mato Grosso do Sul.<\/p>\nDiferen\u00e7a que pode ser explicada justamente por um dos pontos que refor\u00e7am a competitividade do transporte ferrovi\u00e1rio: quanto maior a dist\u00e2ncia a ser percorrida por trilhos, mais barato ser\u00e1 o pre\u00e7o final da carga. O tra\u00e7ado elaborado pela equipe da GTFerrovias, vinculada ao Governo do Paran\u00e1, prev\u00ea uma economia log\u00edstica de US$ 13 por tonelada.<\/p>\n
\u201cPor isso o carregamento de Maracaju, ponto inicial da ferrovia, at\u00e9 o Porto de Paranagu\u00e1 ter\u00e1 um impacto maior na redu\u00e7\u00e3o do frete do que de Guarapuava a Paranagu\u00e1, por exemplo\u201d, destacou o coordenador do Grupo de Trabalho Ferrovi\u00e1rio do Estado do Paran\u00e1, Luiz Henrique Fagundes. \u201cO custo, por\u00e9m, diminui de maneira uniforme ao longo de todo o tra\u00e7ado\u201d.<\/p>\n
Haver\u00e1, ainda, uma redu\u00e7\u00e3o significativa no tempo de viagem quando comparado com o tra\u00e7ado atualmente em funcionamento. O grupo estima que a rota Cascavel\/Paranagu\u00e1 pela nova malha levar\u00e1 em torno de 18 horas, contra as atuais 100 horas.<\/p>\n
Diminui\u00e7\u00e3o de tempo e custos que, na vis\u00e3o do diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferrovi\u00e1rio, Andr\u00e9 Gon\u00e7alves, ter\u00e1 efeito cascata, com reflexo imediato nas g\u00f4ndolas dos supermercados. \u201cO consumidor final vai pagar menos na garrafa de \u00f3leo de soja, por exemplo, um dos principais produtos com origem na regi\u00e3o\u201d, disse.<\/p>\n
FERROVIA<\/strong>\u00a0\u2013 O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de gr\u00e3os e cont\u00eaineres do Pa\u00eds, unindo dois dos principais polos exportadores do agroneg\u00f3cio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.<\/p>\nA expectativa, de acordo com os t\u00e9cnicos, \u00e9 que pela Nova Ferroeste seja poss\u00edvel o transporte de 35 milh\u00f5es de toneladas por ano \u2013 ou aproximadamente 2\/3 da produ\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o, dos quais 74% seriam de cargas destinadas para a exporta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Pelo planejamento, ser\u00e1 constru\u00edda uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de gr\u00e3os do Mato Grosso do Sul, at\u00e9 Cascavel, no Oeste Paranaense. De l\u00e1, o trem segue pelo atual tra\u00e7ado da Ferroeste com destino a Guarapuava \u2013 os 246 quil\u00f4metros de ferrovias atuais ser\u00e3o modernizados \u2013, at\u00e9 se ligar a uma nova ferrovia que vai da regi\u00e3o Central do Estado ao Porto de Paranagu\u00e1, cortando a Serra do Mar. H\u00e1 previs\u00e3o, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Igua\u00e7u.<\/p>\n
\u00c1REA DE INFLU\u00caNCIA<\/strong>\u00a0\u2013 O caminho a ser seguido pelos trens entre Maracaju e Paranagu\u00e1, de acordo com os estudos, ter\u00e1 influ\u00eancia direta em 425 munic\u00edpios (925 indiretamente) de tr\u00eas estados brasileiros: Paran\u00e1, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A \u00e1rea representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Pa\u00eds, estimado em R$ 206 bilh\u00f5es.<\/p>\nO alcance chega ao Paraguai (114 munic\u00edpios e 39% da popula\u00e7\u00e3o) e Argentina (38 munic\u00edpios e 1,2% da popula\u00e7\u00e3o). No total, ter\u00e1 impacto em 9 milh\u00f5es de pessoas.<\/p>\n
A previs\u00e3o \u00e9 que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental conclu\u00eddos em novembro. A expectativa \u00e9 colocar a ferrovia em leil\u00e3o na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em S\u00e3o Paulo, logo na sequ\u00eancia. O cons\u00f3rcio que vencer a concorr\u00eancia ser\u00e1 tamb\u00e9m respons\u00e1vel pelas obras.<\/p>\n
ESPECIAL<\/strong>\u00a0\u2013 O projeto da Nova Ferroeste est\u00e1 sendo esmiu\u00e7ado ao longo desta semana em cinco reportagens especiais. A primeira, sobre o\u00a0tra\u00e7ado da via f\u00e9rrea<\/a><\/strong>, foi publicada da segunda-feira (05).\u00a0Na sequ\u00eancia, o tema ser\u00e1 o desenvolvimento sustent\u00e1vel e setor produtivo, finalizando com a prepara\u00e7\u00e3o feita pelo Porto de Paranagu\u00e1 para receber a nova demanda de gr\u00e3os e cont\u00eaineres, entre outros produtos. A inten\u00e7\u00e3o \u00e9 explicar a import\u00e2ncia da implementa\u00e7\u00e3o deste novo corredor de exporta\u00e7\u00e3o que vai unir duas pot\u00eancias do agroneg\u00f3cio mundial.<\/p>\nNa foto, ponto de liga\u00e7\u00e3o da nova Ferroeste com a malha oeste. Foto Gilson Abreu\/AEN<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
6\/4\/2021 Mat\u00e9ria publicada na AEN PR Efici\u00eancia, seguran\u00e7a, rapidez e economia. \u00c9 sob essas premissas que nasce a Nova Ferroeste, estrada de ferro com 1.285 quil\u00f4metros que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranagu\u00e1, no Litoral paranaense, dando origem a um dos mais importantes corredores de exporta\u00e7\u00e3o do Pa\u00eds. O […]<\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":10925,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[198,110,1,200],"tags":[88,706,46],"class_list":["post-10924","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-comissao","category-destaque","category-informativos","category-topo","tag-agronegocio","tag-ferroeste","tag-parana"],"yoast_head":"\n
Nova Ferroeste vai entregar economia, rapidez e efici\u00eancia - Tiago Amaral<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n