Matéria publicada na Folha de Londrina

A duplicação da PR-445 até Mauá da Serra voltou a ser debatida pela Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura de Londrina e Região, nesta sexta-feira (16), durante reunião na SRP (Sociedade Rural do Paraná) com a presença de representantes de entidades, deputados estaduais e o superintendente da Regional Norte do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), Marco Aurélio Sguario.

Além de aumentar a segurança de motoristas e usuários da rodovia, a obra é de fundamental importância para o desenvolvimento econômico da Região Metropolitana de Londrina, não à toa uma das bandeiras do Fórum Desenvolve Londrina e tema abordado com profundidade no Encontros Folha.

A duplicação do trecho urbano da PR-445 entre Cambé e Londrina mudou o trânsito local e derrubou o número de acidentes graves, mas a região ainda sofre com os obstáculos no corredor Norte-Capital.

A obra de duplicação até o Distrito de Irerê enfrenta alguns problemas com a empresa responsável, mas o Estado garante que a obra seguirá em frente. Mesmo assim, a duplicação precisa ir além e chegar até Mauá da Serra na conexão com a nova Rodovia do Café.

Segundo o DER, a licitação para o projeto deve ocorrer ainda neste ano. O órgão concluirá neste mês o termo de referência e iniciará a contratação do estudo de viabilidade, com duração prevista para até 12 meses. Enquanto isso, a sociedade civil organizada discute a criação de um fundo para acelerar o projeto e execução da importante obra na PR-445.

A ligação duplicada entre Londrina-Curitiba até o Porto de Paranaguá é uma das medidas que devem mudar o perfil da região, que se tornaria mais atrativa na instalação de indústrias e empresas e, consequentemente, na oferta de empregos. Prova disso é a cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, região que recebe grandes investimentos beneficiada pela posição geográfica, mas também pelas soluções na logística e escoamento da produção com baixo custo até um dos principais portos do Brasil.

No momento em que o País discute a MP da Liberdade Econômica e uma futura reforma tributária com o objetivo de destravar o desenvolvimento e fazer o Brasil voltar a crescer, o Paraná também precisa mostrar que acelera em pista dupla e cresce em todas as regiões do Estado.

Além da distância geográfica, as indústrias do Norte e Norte Pioneiro ainda precisam superar o obstáculo de um dos pedágios mais caros do Brasil, que onera e coloca a região na marginal do desenvolvimento. Os contratos se encerram em 2021 e a economia regional não pode ser penalizada, novamente, por décadas. Se a concessão for a saída encontrada para a duplicação da PR-445, que seja com uma tarifa justa e com uma infraestrutura que colabore com a logística de cargas.

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