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O agro conectado: para além do 5G

Matéria publicada no site da Trace Pack Brasil

“Revolucionário”. Foi assim que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) definiu a instalação da antena 5G em Londrina. Em evento realizado e organizado na Embrapa Soja (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), com apoio da Agrovalley Londrina (rede de startups do agro criado para reforçar o ecossistema de inovação), no último dia 12, em que compareceram representantes  de governos a nível federal, estadual, municipal, além de empresas do agronegócio, startups e imprensa especializada, o projeto piloto do 5G em Londrina foi considerado um marco para o setor que pretende ampliar a produtividade e possibilitar um mercado mais dinâmico e conectado.

Para Ailton Santos, presidente da Nokia no Brasil, investir no 5G pode possibilitar um aumento no PIB, maior inclusão e diminuição das desigualdades. Segundo o presidente, “o objetivo é levar essa tecnologia ao pequeno e médio produtor e inseri-los nessa economia mais conectada. O que a gente quer com o 5G é garantir mais renda e inclusão”. O agronegócio é um setor atuante em inovação e a Embrapa é um exemplo disso. Para a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (DEM), a Embrapa “é uma empresa movida pela ciência e é considerada a casa da agricultura, um motor para a economia e a instalação do 5G vai permitir conectar toda uma cadeia de produção”.

Ter Londrina como uma das cidades a sediar uma tecnologia tão importante reforça o papel que a cidade desempenha no agronegócio. Para o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), “Londrina vive o agro, sempre viveu e está pronta para expandir ainda mais, demonstra isso porque a cidade é um celeiro de startups do agro que a gente tem aqui e sei o diferencial que a instalação do 5G pode trazer para Londrina e para o agronegócio. Eu não tenho dúvidas que para a cidade e o agronegócio nós chegaremos a um nível de desenvolvimento extraordinário ”.

As startups são atores importantes para o agronegócio, dessa forma, desenvolver parcerias com entes públicos e privados é essencial nesse processo. Segundo o mapeamento do Agrovalley, Londrina e região conta com 56 startups agritechs, entre elas a Trace Pack, a Agribela, entre outras.

Como aponta o Ministro das Comunicações Fábio Faria (PSD), as startups possibilitam trazer o futuro para o presente. Ainda segundo ele, “vamos ter que preparar esse Brasil para essa nova era, esse novo Brasil. Temos que investir em nossas crianças, pensar em novas profissões e as startups são importantes nesse novo momento”.

A transformação esperada no campo tende a facilitar a forma que o produtor gerencia o processo e é nesse caminho que algumas startups têm oferecido soluções como a Trace Pack, que desenvolve uma tecnologia que permite monitorar máquinas agrícolas em tempo real, gerando insights e permitindo ao produtor tomar decisões melhorando eficiência operacional em campo. Segundo Renan Salvador, CEO da startup, “a tecnologia desenvolvida pela Trace Pack pode ser utilizada em qualquer tipo, modelo ou ano de máquina, o que possibilita o acesso do pequeno ao grande produtor, além de possuir conectividade 100% global. O 5G vai  permitir mais agilidade e dinamismo focada numa agricultura de decisão mais estratégica e gerencial”.

Para Amaral, o exemplo da Trace Pack demonstra qual o papel da inovação no agro. Segundo o deputado “O agro é algo do futuro. Só quem sabe das vantagens de fazer monitoramento remoto, por exemplo, entende da importância da Trace Pack para a precisão. Sem precisão, a gente não tem eficiência e sem eficiência nós não somos competitivos e vamos perder dinheiro, então, a atuação de startups é no âmbito estratégico do negócio”.

Ainda que a implementação do 5G tenha entusiasmado, o ministro Fábio Faria destaca que o governo federal não tem uma estimativa de quando a tecnologia estará presente em todo o campo, sobretudo, para o pequeno e médio produtor. Entretanto, o ministro afirma que o Leilão do 5G acontecerá no 2°semestre de 2021 mas ressalta “eu não posso te dar uma data exata de quando acontecerá a implementação no campo. O que eu posso afirmar é que o campo, o agronegócio, será o principal foco das operadoras e das empresas”, finaliza ele, otimista.

Redação: César H.S. Rezende/Trace Pack Brasil

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