Matéria publicada na CBN Londrina
Preocupação é com mudança no traçado da obra que é de responsabilidade da concessionária de Pedágio.
A AEPIC (Associação das Empresas do Polo Industrial de Cambé) se reuniu nesta quinta-feira com deputados, o prefeito da cidade e empresários para definir as prioridades para que o Contorno Norte saia do papel. A obra pretende ligar Ibiporã e Cambé, passando pela zona norte por trás da Avenida Saul El Kind. O projeto é considerado estratégico para atrair indústrias para região e desafogar o trânsito pesado no trecho urbano na BR-369 , a avenida Brasília.
A estimativa é que os 32,2 km do contorno, com pista dupla e intervenções, custem cerca de R$ 500 milhões. Mas de acordo como o deputado estadual, Tiago Amaral, a principal entrave é jurídico. Isso porque o Ministério Público Federal, no âmbito da Operação Integração, anulou os aditivos e contratos firmados no Governo Beto Richa. Apesar dos esforços contra a corrupção, a medida poderá levar ao entendimento da Justiça para que seja executado o primeiro traçado definido na década de 90 que passa por dentro da cidade.
Após o encontro, ficou acordado que o grupo irá se reunir com o Ministério Público Federal em Curitiba para garantir que seja executada a obra com o último traçado de pista dupla.
De acordo com o deputado estadual Tercílio Turini, a investigação da Integração poderá pressionar pelo Contorno Norte, apesar do impasse jurídico atual em relação aos aditivos.
Já a presidente da AEPIC, Rosinda Stremlow, este atraso na obra é imensurável para logística, segurança do tráfego e para economia de toda a região. Com todo esse impasse, não há previsão para o início das obras.
Por Guilherme Marconi