Receita mensal do São Rafael tem incremento de R$ 75 mil

Matéria publicada no Jornal de Rolândia 
 
Diretoria conseguiu reativar o POA (Planejamento Operativo Anual), que amplia o contrato do HSR junto ao governo do Estado
A administração do Hospital São Rafael, que está no comando da instituição há sete meses, já conseguiu avanços para diminuir o déficit mensal das despesas correntes do hospital, que era de cerca de R$ 153.882,36. Com esforços junto ao governo estadual, o incremento na receita mensal foi de R$ 75 mil. 
 
    Como relatou o diretor administrativo, Paulo Boçois de Oliveira, a diretoria conseguiu reativar em julho a POA (Planejamento Operativo Anual), que amplia o contrato do HSR junto ao governo do Estado e dá direito a 12 parcelas de R$ 50 mil. “Nós temos que produzir em julho, entregar em agosto, para ser avaliado em setembro e recebido no final de setembro”, exemplificou. 
 
    Para receber esse recurso, o hospital é avaliado e deve cumprir metas quantitativas e qualitativas, que sujeitam o HSR a descontos financeiros. Para que isso acontecesse, o diretor se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Nardi, e também contou com o apoio do vereador Irineu de Paula (PSDB) no contato com o deputado estadual Tiago Amaral (PSB), que contribuiu para agilizar o processo. “O passo que o deputado colocou foi fundamental para chegarmos neste momento”, destacou Paulo. 
 
    Os outros R$ 25 mil vieram da lei de subvenção para hospitais sob intervenção, cujo relator é Tiago Amaral. “O Hospital já recebia R$ 200 mil e conseguimos ampliar esse valor e pedimos uma reclassificação das rubricas”, explicou. De acordo com elas, o valor podia ser usado em despesas como material hospitalar, farmacológico, honorários médicos, exames clínicos e outros. Com essa mudança, a administração conseguiu incluir nas rubricas que o valor da subvenção pode ser aplicado no pagamento das contas mensais de água e luz. 
 
    O diretor revelou que o último pagamento à Copel foi há cinco anos. Já a Sanepar completou quatro anos e seis meses sem receber. O FGTS dos funcionários também não era pago há seis anos e cinco meses. “Os impostos também voltarão a ser pagos e com isso, voltaremos a pagar as férias dos funcionários que não estavam sendo pagas e garantir o 13º salário”, acrescentou Paulo. Esse recurso é usado somente no pagamento de despesas correntes e não pode ser aplicado no déficit passivo do hospital, ou seja, nas dívidas anteriores. 
 
    Na semana passada, o hospital recebeu três parcelas da subvenção. “Nós temos direito a oito parcelas e como nosso contrato já estava atrasado por causa desta mudança, ele veio agora porque estava aguardando a assinatura que aconteceu no início de agosto”, explicou. O FGTS dos funcionários voltará a ser recolhido em setembro e no mês seguinte, os outros impostos também voltarão a ser pagos, “colocando a casa em ordem”, como afirmou Paulo. “Todo esse trabalho foi desenvolvido em sete meses e agora vamos começar a colher os resultados”, concluiu o diretor. 
matéria e foto do Jornal de Rolândia Atualizado em: 28/08/18 • 16h29

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