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Santa Casa de Cambé atinge número recorde de nascimentos por parto normal

A Santa Casa de Cambé atingiu a menor taxa de nascimentos por cesariana da história da instituição no último semestre. De fevereiro a junho, de todos os partos realizados no hospital, apenas 35% foram cesarianas, sendo o melhor resultado no mês  de março, com 26,39%. Muito abaixo da taxa de 47% de cesarianas, pactuada com o Governo do Estado, e ainda menor que a média nacional, que hoje é de 56%.

Em 2014, a taxa de cesarianas na instituição era de 52%. Segundo Andreza Lima, ginecologista obstetra da Santa Casa de Cambé, o aumento no número de partos normais realizados na instituição é reflexo de um trabalho que vem sendo feito há anos na maternidade. “Estamos com uma equipe incrível. Recentemente recebemos novas enfermeiras obstetrícias, que nos ajudam em todo o processo do parto, fazem o acompanhamento da mãe desde sua chegada até o momento do nascimento, um processo que pode demorar horas. O parto humanizado é um processo natural”, afirmou a médica.

O termo “parto humanizado” vem sendo muito usado para falar sobre partos normais, e significa um conjunto de práticas que servem para readequar o processo de parto, entendendo tanto a mulher quanto o bebê de uma maneira mais humana e acolhedora. “Foi um trabalho de décadas de convencimento da população, das equipes, dos próprios médicos, de que, dentro de condições em que a mãe e o bebê estão saudáveis, o parto normal é a única opção”, finalizou Andrezza.

Essa prática vem sendo bem recebida pelas mães que passam pela Santa Casa de Cambé. Segundo Rodrigo Delanheze, ginecologista obstetra da instituição, a cada dia o parto normal se torna mais aceito, e reforça a necessidade da cesariana apenas em casos de risco. “Hoje em dia as pessoas vêem o parto natural com outros olhos, tudo isso é parte de uma mudança cultural, a paciente vem, é bem atendida e fala para outra. A cesárea é feita para salvar a vida da criança, apenas “, afirmou o médico.

E o número de cesáreas da Santa Casa de Cambé pode ser ainda menor.  “Apesar da grande conscientização, se tivéssemos mais estrutura, alguns equipamentos que ainda não temos, com certeza o acompanhamento seria mais fácil, mas estamos caminhando para números ainda melhores”, finalizou Rodrigo.

SUBVENÇÃO – A Santa Casa de Cambé é um dos hospitais do Paraná que recebe recursos mensalmente pela lei de subvenção.   Tiago Amaral foi o autor do anteprojeto da lei de subvenção. Nos últimos dois anos foram repassados mais de R$ 6,4 milhões em recursos do Governo do Estado para custeio da Santa Casa. O Hospital São Rafael (Rolândia) e o Hospital Cristo Rei (Ibiporã) também recebem recursos pela Lei de Subvenção.

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