Matéria publicada no Jornal Paraná Cidades
Em 2018 Santa Mariana deu início à implantação do projeto “Santa Mariana, cidade luminosa”, uma iniciativa inovadora para a melhoria da iluminação das vias e também dos espaços públicos como praças e travessias, substituindo as antigas luminárias de vapor de sódio ou mercúrio por luminárias em LED.
“Com a transferência dos ativos da iluminação pública para os municípios, passamos a ter um gasto significativo em manutenção e mão de obra e artigos de troca. Somado a isso temos um alto consumo de energia elétrica na iluminação devido a tecnologia ultrapassada e também a defasagem no valor arrecadado com a taxa de iluminação pública paga pela população, deixando um déficit”, relata o prefeito Jorge Rodrigues Nunes.
Após um amplo estudo o primeiro passo foi a regulamentação da COSIP (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) com um reajuste nos percentuais aplicados.
Embora a medida seja considerada impopular do ponto de vista político, foi necessária devido a defasagem de 14 anos sem atualização nos valores recolhidos. “Antes dessa regulamentação nós tínhamos moradores que pagavam valores ínfimos, como, por exemplo, dois reais, porque nunca houve um reajuste desde a criação de contribuição”, defende.
Ao todo serão mais de 1800 pontos de troca entre a sede do município, os distritos de Quinzópolis e Panema e Vila Rural, Para a implantação foi necessário o aporte de R$ 1,9 milhão, uma parte com o saldo acumulado da Cosip e outra parte por meio de financiamento que será pago com a economia gerada no consumo e na manutenção. “Os serviços serão pagos com o saldo acumulado da contribuição. Para a aquisição das luminárias e materiais acessórios, como braços e parafusos, foi aberto um financiamento junto ao banco do Brasil que será pago em 36 parcelas e o mais importante é que as parcelas serão pagas com a própria economia gerada no consumo”, esclarece.
Além de proporcionar maior sensação de segurança para a população as lâmpadas de tecnologia LED atendem com superioridade critérios técnicos, como luminosidade, uniformidade, temperatura e cor, e também ganham em economia em relação às antigas luminárias.
Com a economia e a padronização, o município terá redução com gastos de manutenção e substituição das peças, uma vez que foram adquiridas com cinco anos de garantia. A redução no consumo, com estimativa superior a 50%, terá reflexos no valor pago pela população. “O nosso objetivo é investir da melhor maneira os recursos. Após a quitação do financiamento e término dos investimentos, a tendência é que a redução gerada no consumo e manutenção seja repassada ao contribuinte”, finaliza Jorge Nunes.
Premiado no VI Prêmio Gestor Público Paraná em 2018
