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TCE autoriza HU/UEL a contratar anestesistas com remuneração mais atrativa

 Reunião no TCE foi articulada pelo deputado Tiago Amaral 

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná autorizou nesta quinta-feira  a tarde o HU/UEL a alterar o edital de contratação de anestesistas, com salários compatíveis com os oferecidos no mercado. A convocação anterior oferecia valores defasados da hora de trabalho destes médicos especializados e não atraia interessados. O hospital vem enfrentando problemas pela falta destes profissionais que têm papel fundamental na realização de cirurgias e outros procedimentos.

 

A resposta positiva ao pedido de aumento no valor da hora do profissional veio depois da reunião que ocorreu na terça-feira de manhã, no TCE, em Curitiba que foi marcada pelo deputado Tiago Amaral. Na ocasião foram apresentados os dados técnicos do impacto da carência destes médicos na estrutura hospitalar e dos prejuízos à população da região. O Hospital Universitário é 100% público e seus processos são submetidos aos mecanismos de controle do Tribunal de Contas.

 

O edital para contratação contará com  os novos valores. A hora passará de R$ 130 para R$ 200. “Eu espero que, brevemente, possamos estar competitivos no mercado e atrair novos prestadores habilitados para atuar nesta área de alta complexidade. O objetivo do HU é dar assistência de qualidade e uma resposta rápida aos nossos pacientes. Ajudando o Hospital Universitário ajudamos os outros hospitais porque quando não conseguimos dar vazão à demanda acabamos sobrecarregando os outros hospitais e vice-versa”, explica Vivian.

 

“Os problemas da saúde de Londrina afetam todo o entorno. Não adianta tratar de forma isolada. É importante trazer os diretores de hospitais, prefeitos, os secretários de estado para resolvermos em conjunto. Desta vez a solução não será individual e sim regional”, observa o deputado Tiago Amaral.

 

Cirurgias adiadas –    A falta de anestesistas prejudica o atendimento de qualidade à população com diminuição do número de cirurgias e exames de alta complexidade; suspensão de cirurgias eletivas que ocorrem para dar conta dos procedimentos de urgência; acúmulo de exames; risco de infecção hospitalar do paciente internado por mais dias que o necessário, além de piora do estado de saúde; atraso na realização de cirurgias oncológicas, sendo que a urgência é definida por lei.

“Registro meu reconhecimento aos esforços coletivos e do deputado Tiago Amaral para essa causa que impacta na saúde da população de Londrina e região”, acrescenta Vivian Feijó.

Prefeitos vão se reunir com secretário de saúde

Nesta quinta-feira, 27 de outubro, em Londrina, prefeitos, diretores de hospitais e o deputado Tiago Amaral voltaram a se reunir para encontrar soluções e implementar medidas com urgência para não prejudicar a população.

Ficou definido que os problemas mais urgentes serão levados ao secretário de estado da Saúde, Beto Preto. A reunião junto à Sesa, marcada pelo deputado Tiago Amaral para o dia 7 de novembro, às 10 horas, em Curitiba, contará com prefeitos da região. “A nossa ideia é levar os pontos mais críticos ao conhecimento do secretário. Os municípios não aguentam mais. É o momento do estado nos socorrer”, ressalta Sérgio Onofre, prefeito de Arapongas e presidente da Amepar.

 

Entre os principais assuntos previstos na pauta da próxima reunião estão: a recomposição da escala de pediatras e de cirurgias pediátricas da Santa Casa e a solução para compensar o déficit gerado pelo Hospital Evangélico que pediu descredenciamento da rede materno infantil. A instituição atende gestantes de alto risco.

“Eu saio da reunião muito otimista. Todos entenderam que os hospitais estão se esforçando no seu extremo para poder manter todas as atividades apesar das dificuldades e do déficit e compartilham do esforço pela busca de soluções”, comenta Eduardo Otoni, CEO Hospital Evangélico. Este hospital, recentemente, pediu o descredenciamento do SUS no atendimento obstétrico de risco e pretende reverter a decisão conforme dispuser dos recursos necessários. “A gente imagina que com a vinda de recursos teremos um fôlego para uns seis meses até a criação de outros serviços ou alternativas”, conclui.

 

 

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