O deputado Tiago Amaral participou, nesta segunda-feira, de mais uma reunião que busca soluções para os problemas da saúde em Londrina e Região. No encontro, marcado pelo deputado na SESA, em Curitiba, o secretário de Saúde Beto Preto e o diretor de Gestão em Saúde, Vinicius Filipak receberam os prefeitos de Arapongas, Londrina, Cambé, Ibiporã, Rolândia, Bela Vista do Paraíso, Alvorada do Sul e Primeiro de Maio.
O grupo levou à secretaria os pontos mais críticos. Entre os principais problemas estão: A recomposição da escala de pediatras e de cirurgias pediátricas da Santa Casa e a solução para compensar o déficit gerado pelo Hospital Evangélico que pediu descredenciamento da rede materno infantil e que não atenderá mais gestantes de alto risco.
Agora, a SESA trabalha em um projeto que prevê um repasse para cobrir o que está sendo pedido de valor a mais pelo Hospital Evangélico e pela Santa Casa, pedido reforçado por Tiago Amaral. A solicitação é de R$ 300 mil para o Hospital Evangélico e R$ 250 mil, a mais por mês, pelo período de seis meses.
Para Sérgio Onofre, prefeito de Arapongas e presidente da AMEPAR, a reunião foi positiva. “O secretário sinalizou com alguns projetos que podem ser colocados em prática para ajudar os dois hospitais. Eu acredito que os problemas serão resolvidos”, explicou. Segundo ele, uma outra reunião será realizada na sexta-feira, em Londrina, para levar este resultado aos representantes dos hospitais.
Crise na Saúde de Londrina
Tiago Amaral vem participando ativamente do Comitê de Crise da Saúde, grupo integrado também pela Amepar, que busca gerenciar os problemas que se instalaram na saúde de Londrina e região e evitar um colapso. Na semana passada, o deputado conseguiu articular junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná a autorização para que HU/UEL ratifique o edital de contratação de anestesistas, com salários compatíveis com os oferecidos no mercado. Com os valores defasados, não há profissionais interessados e a falta de anestesistas no hospital se tornou um grave problema. Outra situação que o comitê tenta solucionar é a superlotação dos hospitais no nível de atendimento terciário.