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CCR confirma ampliação de pista e ILS no aeroporto de Londrina

Matéria publicada na Folha de Londrina 

Concessionária apresentou projeto com 10 tópicos de investimentos, entre eles reforma e ampliação do terminal; obras devem começar em 2023

A CCR Aeroportos, empresa que administra o aeroporto Governador José Richa, em Londrina, apresentou nesta sexta-feira (7) a conclusão do projeto de melhoria da infraestrutura do terminal ao prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP) e ao GT(Grupo de trabalho) formado por entidades da sociedade civil organizada, deputados e empresários com objetivo de propor soluções técnicas para o terminal. Os principais anúncios são em relação ao aumento da cabeceira da pista do terminal e a implantação do sistema de ILS – categoria 1, que é o instrumento que auxilia os pilotos em condições meteorológicas adversas nos procedimentos de pousos.

A concessionária pretende dar início a obra em abril de 2023 com prazo de execução de 18 meses ou prazo de entrega em outubro de 2024.  O investimento total será R$ 98 milhões.

Além do aumento da pista e instalação do ILS, a CCR Aeroportos elencou 10 tópicos de investimentos como reforma e ampliação do terminal de passageiros, implantação de dois pontos de embarque e desembarque, construção de novo pátio de aeronaves, adequação do acesso de aeronave no hangar existente e adequação normativa da largura das pistas de táxi existentes.   O terminal de passageiros sairá de 5.800 m² para 8.000 m².

AUMENTO DA PISTA

Antes da CCR Aeroportos assumir a gerência do terminal de Londrina, a Infraero estabeleceu a necessidade de ampliação da cabeceira da pista em 300 metros para garantia do ILS. Entretanto, a concessionária realizou estudos técnicos que prevê a ampliação em 145 metros na extensão da pista de pouso e decolagem em direção a chamada cabeceira 31.  “Fizemos o estudo baseado na maior aeronave doméstica que opera na região e vimos a necessidade de pista com decolagem que permita uma viagem até a cidade de Natal (Rio Grande do Norte). A partir daí vimos que precisaríamos crescer cerca de 150 metros de pista, inverter a cabeceira para o recebimento do sistema ILS, e com isso, vimos que precisávamos de menos área”, explicou à FOLHA o diretor operacional da CCR Aeroportos, comandante Miguel Dau. “A instalação do ILS vem cobrir uma lacuna de um aeroporto que há muitos anos já tinha essa vocação para operar esse sistema.”

A cabeceira 31, onde será instalado o ILS, é o lado da pista que começa na sequência da estrada do Limoeiro. Já a cabeceira 13 que é a mais usada para pousos atualmente e permanecerá sendo usada nos dias de tempo limpo e quando não houver necessidade do auxílio do instrumento.

O diretor da CCR Aeroportos ainda elencou a necessidade de implantação do ALS, que é um conjunto de luzes coloridas ou piscantes, que define claramente a pista e a zona de pouso, de forma a auxiliar a transição de voo por instrumentos para o voo com referências visuais.  “Tudo isso ficara dentro do sítio aeroportuário e vou passar a ter uma pista de 2.100 metros de extensão, o que dá essa capacidade operacional”.  O ALS será instalado na direção contrária da cabeceira pela concessionária.

Sobre o pátio de manobra, Miguel Dau explicou que a modernização e ampliação irá permitir manobras para que não haja conflitos com distanciamento das aeronaves que estão pousando com as que estão taxiando. “Atualmente, a pista permite seis aviões, mas dois operam com restrições de envergaduras. Com a reforma serão seis, mas sem restrição alguma”.

Outra medida que precisará ser feita para viabilizar o cronograma de investimento será a transferência da sede do Tiro de Guerra da atual área para um novo terreno. O local que irá abrigar a unidade do Exército Brasileiro ainda é objeto de estudo.

O contrato de concessão do Aeroporto de Londrina entre a CCR Aeroportos e a ANAC (Agência de Aviação Civil) foi assinado em 20 de outubro de 2021 com prazo de 30 anos de concessão.   Já o leilão de desestatização foi realizado em abril de 2021. Além de Londrina, a CCR aeroportos administra oito terminais do  Bloco Sul: Afonso Pena em São José dos Pinhas, Bacacheri em Curitiba e Foz do Iguaçu (oeste); Joinville e Navegantes em Santa Catarina; Pelotas, Uruguaiana e Bagé no Rio Grande do Sul.

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