Em busca de amenizar impactos, Comissão chama construtoras para dar orientações
A convite da Comissão de Infraestrutura do Norte do Paraná, engenheiros das empresas que formam o Consórcio responsável pelo viaduto da PUC vão apresentar, junto com o DER, os desvios que deverão ser feitos durante a obra. A reunião extraordinária será nesta segunda-feira (16), na Sociedade Rural do Paraná, às 9 horas.
A obra, na BR-369, em Londrina está em andamento e trará grandes impactos para empresas, estudantes, quem vive e trabalha na região ou precisa passar pelo local que tem tráfego intenso, inclusive de caminhões.
Segundo o deputado estadual Tiago Amaral (PSD), idealizador da Comissão, a proposta da reunião é tirar dúvidas de representantes das empresas que sofrerão os efeitos diretos das alterações no trânsito. Diversas empresas instaladas no local têm tráfego intenso e diário de caminhões. A Comissão convidou representantes de empresas a fim de participar.
“O desvio do tráfego pelas vias marginais durante a obra preocupa as empresas localizadas na região. Dessa maneira, há um temor de que a dificuldade para o acesso às instalações dos empreendimentos cause impactos financeiros”, explica Tiago Amaral.
Obra deve durar mais de um ano
A construção do Viaduto da PUC está orçada em R$ 31 milhões, custeados pelo Governo Estadual. O objetivo é resolver os problemas de tráfego na área em que a BR-369 passa pelas vias municipais: Avenida Cruzeiro do Sul, Rua Geraldo Rodrigues, Rua das Indústrias e Avenida Jockey Clube, que é o principal acesso para chegar ao campus de Londrina da PUC. Em horários de entrada e saída de aulas, há grandes congestionamentos no local.
A obra também vai melhorar o acesso ao pool de combustíveis, o maior centro de armazenamento e distribuição de gás, etanol, diesel e gasolina no Norte do Paraná. A região tem ainda muitas indústrias e circulação de veículos pesados.

Em primeiro lugar, está sendo feita a implantação de um dispositivo para receber água da chuva coletada pelo sistema de drenagem do viaduto e acessos. Logo após, começa a construção de rotatórias e vias marginais, que vão receber todo o tráfego de veículos da BR-369, que liga Londrina em direção a Cambé, Rolândia, Arapongas e Maringá e, no sentido contrário, vai para o Estado de São Paulo.
Quando prontos, os desvios vão liberar a pista principal e, posteriormente, permitir que o viaduto seja erguido. Conforme divulgado pelo Governo do Estado, a previsão é terminar a obra em novembro do ano que vem.
“Conversando com as construtoras, nós vamos entender os prazos e as orientações, para que os empreendimentos ali por perto passem por esse momento de obras sem sofrer perdas financeiras”, destaca o deputado estadual Tiago Amaral.
A reunião sobre os desvios durante a construção do Viaduto da PUC será na próxima segunda (16/10), às 9 horas, na Sociedade Rural do Paraná, no Parque Ney Braga, em Londrina.