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Dúvida sobre a ampliação da pista do Aeroporto de Londrina mobiliza lideranças

A garantia de ampliação da pista Aeroporto Governador José Richa motivou lideranças empresariais e políticas a agendar uma reunião na prefeitura de Londrina. Na pauta, a confirmação de que a obra constará no contrato que ainda será assinado com o Grupo CCR, vencedor do leilão do Bloco Sul, e que vai administrar o aeroporto pelos próximos 30 anos.

A ampliação da pista para pouso e decolagem é um dos investimentos a ser feito no aeroporto que deverá contar também com a construção de um novo terminal de passageiros e instalação do equipamento ILS.

Lideranças empresariais levantaram dúvidas sobre a realização da obra, considerada estratégica para o futuro de Londrina e região. Segundo as lideranças, o edital de concessão não deixa claro se a obra será realmente executada.

Outro ponto levantado é o investimento feito pelo Governo do Estado e município na desapropriação de imóveis. Foram desapropriados 107 terrenos no entorno do terminal justamente para assegurar a modernização do aeroporto aguardada há bastante tempo.

“Quando uma grande empresa avalia se pode se instalar aqui, uma das primeiras perguntas é sobre a capacidade do aeroporto de Londrina para o transporte de cargas”, comentou o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Antônio Sampaio.

O Aeroporto de Londrina é um dos nove terminais do Sul do país arrematados em bloco pela CCR em leilão de concessão realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em abril desse ano. No Paraná, além do Aeroporto de Londrina, estão o Bacacheri, em Curitiba, Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e Cataratas, em Foz do Iguaçu.

“A concessionária vai administrar mais três aeroportos no Paraná, dois deles estão com pistas novas pagas pela União ou pelo próprio estado e nós, não. Será que para a concessionária será viável economicamente investir aqui ou vai ser mais viável potencializar as operações nessas cidades que já contam com mais estrutura?”, questiona o deputado Tiago Amaral.

O parlamentar também considera que “é muito frágil nós deixarmos para que a própria concessionária entenda que a viabilidade econômica é maior se ela fizer os investimentos. Na minha avaliação a gente tem que lutar para inserir no contrato. Se eles estão dizendo que já está previsto, não teria problema deixar claro no contrato que ainda não foi assinado”.

Hub regional de logística

De acordo com o estudo que viabilizou a proposta de concessão, além de importante eixo de ligação entre as regiões Sul e Sudeste, Londrina se destaca como o polo de saúde do Paraná, englobando centros de tratamento de referência, polo em inovação e reúne grandes empresas do agronegócio.

O que está em jogo é garantir logística adequada de transporte aéreo de cargas, aumentando a competitividade das empresas instaladas e a atração de outras. O aeroporto atende regiões próximas, como o Norte Pioneiro e o Vale do Ivaí e até parte do estado de São Paulo.

O que faz a Comissão de Infraestrutura Conheça 

Segundo o prefeito, para esclarecer os pontos que ainda geram dúvidas em relação às obras do aeroporto e outros investimentos na região, será agendada uma audiência em Brasília com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e participação de uma comitiva com representantes de Londrina.

Participaram do encontro com o prefeito Marcelo Belinati, representantes da Sociedade Rural, do Sinduscon Norte, ACIL, , Sincoval, Sebrae,  Ceal, Fenabrave,  Aepic,  entre outras entidades, e o arquiteto, professor da UEL, André Silvestre, e lideranças políticas da região, como o deputado estadual Tiago Amaral e os deputados federais Diego Garcia e Luiza Canziani.

 

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