Fotografia mostra reunião da Comissão de Infraestrutura, tratando do desenvolvimento de Londrina, sob a liderança do deputado Tiago Amaral, pré-candidato a prefeito de Londrina.

Para Tiago Amaral, tudo precisa funcionar bem: “temos que manter as obras num nível à altura da grandeza da cidade”

A apresentação das principais obras e projetos que estão em andamento no município de Londrina foi um dos pontos em debate na 43ª reunião da Comissão de Infraestrutura do Norte do Paraná.

O encontro foi nesta sexta (28/6), na sede da Associação Comercial e Industrial de Londrina. A comissão une entidades da sociedade civil organizada e as instâncias governamentais, para destravar obras de infraestrutura necessárias para o desenvolvimento de Londrina.

O deputado estadual Tiago Amaral (PSD), idealizador da comissão, defendeu que, além de executar as obras, é importante também ter a capacidade de cuidar da manutenção delas.

“Londrina é uma das cidades mais equipadas do Brasil. O nosso grande desafio, sem dúvida alguma, é justamente manter o Estádio do Café, o Autódromo, o Parque Arthur Thomas, a Rodoviária e tantos outros equipamentos num nível que esteja à altura da grandeza da cidade”, argumentou Tiago Amaral, pré-candidato a prefeito de Londrina.

Projetos e obras em andamento em Londrina

O ex-secretário de Planejamento, Orçamento e Tecnologia de Londrina, Marcelo Canhada, e o engenheiro Fernando Bergamasco, da Secretaria Municipal de Obras, falaram sobre projetos e obras sob responsabilidade da Prefeitura de Londrina que estão em andamento na cidade.

Entre as obras de infraestrutura já em execução, que vão alavancar o desenvolvimento de Londrina, estão:
  • Duplicação da Av. Saul Elkind, num trecho de 1 km que, segundo Canhada, já tem dezenas de projetos da iniciativa privada para comércio, condomínios e edifícios.
  • Duplicação da Rua Itajaí, na Vila Nova, que será mais uma conexão possível para quem vem da Avenida Brasília.
  • Av. Octávio Genta, na Zona Sul, que é a continuação da Av. Waldemar Spranger.
  • Cidade Industrial de Londrina.
  • Trincheira da Av. Leste-Oeste x Av. Rio Branco, que finalmente está concluída, após um atraso de um ano e meio.
  • Circuito de ciclovias na região do Lago Igapó.
Para outras obras, já existem projetos executivos prontos, entre elas:
  • Av. Constantino Pialarissi (licitada).
  • Duplicação da Av. Saul Elkind, da Cidade Industrial até Cambé.
  • Estrada do Limoeiro, num primeiro trecho com 2 km de extensão.
  • Duplicação da Av. das Maritacas, dividida em dois trechos.
  • Ligação entre a Av. Vinicius de Morais e Estrada Armarinho Paulista, atrás da UEL.
  • Reconstrução do acesso a Lerroville a partir da PR-445.
Criada em 2017, a Comissão de Infraestrutura ajuda Londrina a falar mais alto e tirar do papel obras necessárias para o desenvolvimento e a melhoria na vida das pessoas.
Também existem projetos executivos de urbanização, que não são de infraestrutura, mas estão diretamente ligados ao desenvolvimento e à qualidade de vida em Londrina:
  • Revitalização do Zerão (licitada).
  • Revitalização da Praça do Piza (licitada).
  • Revitalização do Pq. Arthur Thomas (em licitação).
  • Revitalização de área de lazer no Cj. Saltinho (em licitação).
  • Urbanização de áreas de lazer do Jd. Aragarça, Vila Ricardo, Conjunto Farid Libos e Conjunto Vista Bela.
  • Passarelas do Lago Igapó II, com pontes metálicas.
  • Revitalização do Estádio do Café – instalações e iluminação.
Obras de edificações em execução

Na área de saúde, estão em construção os Pronto-Atendimentos Municipais no Parigot de Souza (Zona Norte), no Parque das Indústrias (Zona Sul) e no São Pedro (Zona Leste), com projeto e recursos do Governo do Estado.

Projetos de edificações prontos

Para novas construções, estão prontos os projetos da nova sede da ACESF na Avenida Juscelino Kubitschek, da Casa da Mulher Londrinense, na Rua José Nogueira Franco, e do Restaurante Popular da Zona Norte.

Viaduto do Grêmio, na BR-369

Sobre o futuro Viaduto da Avenida Angelina Ricci Vezozzo com a BR-369, Fernando Bergamasco explicou que readequações no projeto, bancadas pela Prefeitura de Londrina, devem resolver questões técnicas apontadas pelo DNIT a respeito da inclinação de rampas nas pistas.

É mais uma obra em rodovia federal que será realizada pelo Governo do Paraná, em parceria com a prefeitura, melhorando a infraestrutura e o desenvolvimento de Londrina.

O viaduto deve resolver um nó no trânsito da Avenida Brasília, trecho urbano da BR-369 em Londrina, que tem alto índice de acidentes e já teve muitas mortes registradas ao longo de décadas.

Duplicação da PR-445

A duplicação da PR-445, entre Lerroville e Mauá da Serra, já atingiu 60% de conclusão na medição mais recente, feita neste mês de julho. Catorze quilômetros já foram liberados para o tráfego. A construção do Viaduto de Tamarana já tem 50% das estacas-raiz concluídas. Também houve melhorias na sinalização em volta das obras do viaduto. A extensão total da obra é de 27,07 quilômetros e o Governo do Estado está investindo mais de R$ 148 milhões.

Viaduto da PUC, na BR-369

O trânsito na BR-369 já foi desviado para as novas vias marginais, no local da obra do Viaduto da PUC. O desvio é necessário para que o viaduto possa começar a ser erguido, o que está previsto para iniciar em julho.

A construção do viaduto, com extensão de 1 km, já atingiu 40% de conclusão, conforme a medição mais recente. A previsão é entregar até janeiro de 2025. Apesar de ser numa rodovia federal, a obra é bancada pelo Governo Estadual, que está investindo mais de R$ 31 milhões.

Viaduto da Esperança, na BR-369

De acordo com o prefeito de Cambé, Conrado Scheller, o projeto, feito pela Prefeitura de Cambé e entregue ao Governo do Estado, está parado no DNIT em Curitiba. A obra será executada e paga pelo Governo Estadual, mas o DNIT tem que dar o ok, já que a BR-369 é uma rodovia federal.

Teatro Municipal de Londrina

A Comissão discutiu também alternativas para a conclusão da obra do Teatro Municipal de Londrina. O valor estimado para finalizar a construção está em torno de R$ 100 milhões, um custo muito alto.

O ex-secretário Marcelo Canhada sugere dividir o que falta para concluir a obra em três fases. Conforme cada fase for concluída, começaria a construção do bloco seguinte. Ao final, o custo alto da obra teria sido diluído.

O engenheiro Fernando Bergamasco opinou que é necessário pensar nos recursos não apenas para concluir a obra, mas também para que o teatro funcione. Para ele, “um grupo de trabalho mais amplo deveria discutir também o modelo de operação do teatro, em que se possa também abrigar eventos. Talvez um processo de concessão, uma parceria público-privada”, pontuou Bergamasco.

Participaram da reunião:

  • Angelo Pamplona – Associação Comercial e Industrial de Londrina
  • Antonio Nechar Junior – Associação Médica de Londrina
  • Marcelo Canhada – Ex-Secretário de Planejamento, Orçamento e Tecnologia de Londrina
  • Fernando Bergamasco – Engenheiro da Secretaria de Obras de Londrina
  • Brazil Versoza – CEAL
  • Decarlos Manfrin – CREA e CEAL
  • Fabrício Bianchi – Sebrae
  • Ricardo Candido – Sindimetal
  • Nicolás Mejía – Grupo Folha de Londrina
  • David Garcia – Associação Comercial e Industrial de Cambé
  • Carlos Alberto Feio Ribeiro – Associação das Empresas do Parque Industrial de Cambé
  • Ana Barbara – Sinduscon
  • Sergio Bonocielli – ATT Logística
  • Conrado Scheller – Prefeito de Cambé
  • Tiago Amaral – Deputado Estadual

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